DETERMINISMO RACIAL Y EL FÚTBOL BRASILEÑO: algunas reflexiones sobre el racismo estructural desde la década de 1930
DOI:
https://doi.org/10.18817/ot.v22i39.1182Palabras clave:
racismo estructural, fútbol brasileño, determinismo étnico-racialResumen
Desde la década de 1930, las visiones deterministas sobre la “raza” han influido tanto en el sentido común como en las teorías sociales para explicar el éxito del fútbol brasileño. Este artículo, basado en un enfoque genealógico y bibliográfico, además de aportar algunos ejemplos de los medios impresos, critica estas perspectivas como las expresiones de racismo estructural. Estas visiones: 1) reducen el comportamiento humano a la biología, ignorando la cultura; 2) atribuyen el éxito y el fracaso a factores biológicos, como se observa en esta expresión: “¡El equipo (no) tenía raza!”; 3) mantienen el mito de la democracia racial ("en el campo, todos somos iguales"); y 4) refuerzan la creencia en las “razas humanas” con características innatas, desestimando la evidencia científica contraria. El artículo examina cómo estas ideas oscurecen las fuerzas socioeconómicas y culturales que moldean el fútbol, perpetuando interpretaciones sesgadas. Finalmente, subraya la necesidad de abandonar los discursos esencialistas, destacando la importancia de las dimensiones sociales, culturales y económicas para comprender el deporte.
Descargas
Citas
ALVES, Maycon E. V. Futebol, negros e o varguismo: a construção da identidade nacional e a questão racial. Convergências: estudos em Humanidades Digitais, v. 1, n. 1, p. 145-164, 2023. DOI: https://doi.org/10.59616/conehd.v1i01.65. Acesso em: 15 jun. 2024.
BARREIROS, Elias. Antropologia social e cultural. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S./A., 2016.
DA MATTA, Roberto. Os milagres do futebol (27/06/1982). In: DA MATTA, Roberto. Explorações: ensaios de sociologia interpretativa. 2. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. p. 87-93.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
FREYRE, Gilberto. Foot-ball mulato. Diário de Pernambuco, Recife, 17 jun. 1938. p. 4.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 30. ed. Rio de Janeiro: Global, 2003.
GIL, Gilson. O drama do Futebol-Arte: o debate sobre a seleção nos anos 70. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 25, p. 100-109, 1994. Disponível em: https://ludopedio.org.br/wp-content/uploads/021935_Gil_-_O_drama_do_futebol_arte.pdf. Acesso em: 21 nov. 2024
GOMES, Gabriel P. S. Pretos e pardos, uni-vos. Os desafios de ser negro no Brasil do século XXI. Revista Desenvolvimento e Civilização, v. 2, n. 1, p. 80-106, jan./jul. 2021. DOI: https://doi.org/10.12957/rdciv.2021.55825. Acesso em: 13 out. 2024
HELAL, Ronaldo; LOVISOLO, Hugo; SOARES, Antônio J. Mídia, raça e idolatria: a invenção do país do futebol. Rio de Janeiro: Mauad, 2001.
LOPES, Felipe T. P. Futebol, ideologia e cultura de massa: repensando a perspectiva crítica. Tríade: comunicação, cultura e mídia, Sorocaba, SP, v. 4, n. 7, p. 89-108, jun. 2016. Disponível em: http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/triade/article/download/2477/2210 Acesso em: 15 jun. 2024.
LOPES, José S. L. Class, ethnicity, and color in the making of Brazilian football. Daedalus, v. 129, n. 2, p. 239-270, 2000. Disponível em: https://www.amacad.org/sites/default/files/daedalus/downloads/Daedalus_Sp2000_Brazil-Burden-of-Past-Promise-of-Future.pdf#page=251. Acesso em: 28 nov. 2024
LOVISOLO, Hugo R.; SOARES, Antônio J. G. Futebol de várzea como crítica romântica. Caderno Cultural da Revista eletrônica Polêmica, n. 8, p. 4-8, jan./mar. 2003.
MELO, Mariana. O futebol e o surgimento dos mitos: a mídia e a análise dos discursos. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 2007.
MENDES, Fábio. Campeões da raça: os heróis negros da Copa de 1958. São Paulo: Shuriken Editora, 2018. Disponível em: https://ludopedio.org.br/biblioteca/campeoes-da-raca/. Acesso em: 15 jun. 2024.
MUNANGA, Kabengele. Teorias sobre o racismo. In: HASENBALG, Carlos; MUNANGA, Kabengele; SCHWARCZ, Lilia (org.). Racismo: perspectivas para um estudo contextualizado da sociedade brasileira. Niterói: EDUFF, 1998. p. 43-65.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
NOGUEIRA, Oracy. Preconceito ‘racial’ de marca e preconceito ‘racial’ de origem. Revista Tempo Social, v. 19, n. 1, p. 287-307, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ts/a/MyPMV9Qph3VrbSNDGvW9PKc/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 28 nov. 2024
PARISI, Elio R. Historias de Lucha: las Abuelas de Plaza de Mayo. Revista Electrónica de Psicología Política, año 18, n. 45, p. 25-52, 2020. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://www.psicopol.unsl.edu.ar/pdf/REPP-A18-N45-Art03.pdf Acesso em: 29 nov. 2024.
PENNA, Sérgio D. Homo brasilis. São Paulo: Funpec, 2002.
PEREIRA, Alan K.; SCHONS, Guilherme J. Apresentação. In: PEREIRA, Alan K.; SCHONS, Guilherme J. (org.). Uma história com os de baixo: o público como multidão engajada. Cachoeirinha: Editora Fi, 2024. p. 3-17.
REVISTA FUTEBOL E RAÇA. Editora Cedibral, n. 3, 1988. Disponível em: https://maniadegibi.com/loja/product_info.php?products_id=35756&osCsid=854c57. Acesso em: 15 jun. 2024.
REVISTA VEJA, São Paulo: Editora Abril, n. 2168, 9 jun. 2010. Disponível em: https://www.skoob.com.br/revista-veja-edicao-2168-9-de-junho-de-2010-247324ed276913.html. Acesso em: 15 jun. 2024.
RIBEIRO, Darcy. Mestiço é que é bom. Rio de Janeiro: Editora Revan, 1997.
ROSSI, Jones; MENDES JR., Leonardo. Guia politicamente incorreto do futebol. Rio de Janeiro: Editora Leya, 2014.
SODRÉ, Muniz. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1999.
SOUZA, Marcos A. de. Gênero e raça: a nação construída pelo futebol brasileiro. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 6-7, p. 109–152, 2010. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1864/1985. Acesso em: 26 nov. 2024.
WEBER, M. Ensaios de sociologia e outros escritos. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 de Almeida Freitas Marcel, Gabriel De Sa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Outros Tempos - Pesquisa em foco - História de http://www.outrostempos.uema.br/site/ é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.

