O ESTADÃO CONTRA A POLÍTICA ECONÔMICA DE DILMA ROUSSEFF (2011-2015)

Autores

  • CÁSSIO AUGUSTO GUILHERME Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - UNIFESSPA

DOI:

https://doi.org/10.18817/ot.v20i35.1028

Palavras-chave:

Dilma Rousseff, Estadão, Economia

Resumo

Este artigo narra e discute o posicionamento contrário do jornal O Estado de S. Paulo (Estadão) à política econômica da presidenta Dilma Rousseff (2011-2015). Para tanto, utiliza como fonte os editoriais publicados pelo periódico no período, em debate com parte da bibliografia pertinente ao tema. A hipótese inicial é que o jornal manteve sua histórica postura pró-neoliberal e anti-estatizante para se opor à presidenta no plano econômico e, consequentemente, fazer-lhe oposição política. Ao defender o afastamento de Dilma via impeachment, o jornal abusou da narrativa alarmista sobre um suposto desastre econômico promovido pela presidenta, em especial, por conta das “pedaladas fiscais”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

CÁSSIO AUGUSTO GUILHERME, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - UNIFESSPA

Doutor em História pela UEM

Professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

Marabá/Pará/Brasil

   

Referências

Documentos

Jornal O Estado de S. Paulo edições de:

: n. 36.875.

: n. 42.812; n. 42.821; n. 42.831; n. 42.832; n. 42.835; n. 42.872; n. 42.877; n. 42.899; n. 42.909; n. 42.911; n. 42.920; n. 42.925; n. 42.9653; n. 42.988; n. 42.994; n. 43.042; n. 43.053; n. 43.081; n. 43.085; n. 43.112; n. 43.119; n. 43.145 e n. 43.154.

: n. 43.176; n. 43.180; n. 43.219; n. 42.863; n. 43.240; n. 42.876; n. 43.254; n. 43.268; n. 43.271; n. 43.278; n. 43.284; n. 43.299; n. 43.316; n. 42.954; n. 43.322; n. 43.339; n. 43.378; n. 43.378; n. 43.016; n. 43.384; n. 43.394; n. 43.399; n. 43.402; n. 43.429; n. 43.451; n. 43.455; n. 43.469; n. 43.472 e n. 43.538.

: n. 43.543; n. 43.545; n. 43.545; n. 43.581; n. 43.236; n. 43.246; n. 43.247; n. 43.625; n. 43.637; n. 43.637; n. 43.283; n. 43.653; n. 43.659; n. 43.295; n. 43.691; n. 44.070; n. 43.712; n. 43.715; n. 44.082; n. 43.722; n. 43.732; n. 43.742; n. 44.190; n. 44.131; n. 43.757; n. 44.124; n. 44.132; n. 43.768; n. 43.777; n. 43.789; n. 43.790; n. 43.799; n. 43.803; n. 43.820; n. 43.823; n. 43.843; n. 43.852; n. 44.234; n. 43.874; n. 43.878; n. 43.884; n. 43.901 e n. 43.904.

: n. 43.906; n. 43.913; n. 43.916; n. 43.917; n. 43.922; n. 43.924; n. 43.945; n. 44.949; n. 43.957; n. 43.962; n. 43.964; n. 43.964; n. 43.968; n. 43.986; n. 43.992; n. 44.037; n. 44.042; n. 44.043; n. 44.054; n. 44.055; n. 44.068; n. 44.075; n. 44.087; n. 44.088; n. 44.096; n. 44.100; n. 44.104; n. 44.110; n. 44.113; n. 44.127; n. 44.132; n. 44.133; n. 44.146; n. 44.159; n. 44.164; n. 44.183; n. 44.192; n. 44.203; n. 44.208; n. 44.219; n. 44.236; n. 44.243; n. 44.244; n. 44.257 e n. 44.258.

: n. 44.270; n. 44.292; n. 44.298; n. 44.301; n. 44.316; n.44.337; n. 44.354; n. 44.359; n. 44.360; n. 44.376; n. 44.380; n. 44.395; n. 44.397; n. 44.411; n. 44.419; n. 44.425; n. 44.435; n. 44.463; n. 44.474; n. 44.481; n. 44.488; n. 44.509; n. 44.514; n. 44.519; n. 44.523; n. 44.525; n. 44.543; n. 44.556; n. 44.559; n. 44.592; n. 44.613; n. 44.617; n. 44.620; n. 44.622; n. 44.626 e n. 44.633.

: n. 44.655 e n. 44.662.

Bibliografia

BARBOSA, Marinalva. História cultural da imprensa: Brasil 1900-2000. Rio de Janeiro, Mauad X, 2007.

BOITO JR. Armando. Reforma e crise política no Brasil: os conflitos de classe nos governos do PT. Campinas: Editora da Unicamp / São Paulo: Editora da Unesp, 2018.

CAPELATO, Maria Helena. História do tempo presente: a grande imprensa como fonte e objeto de estudo. In: DELGADO, Lucília de Almeida Neves; FERREIRA, Marieta de Moraes (org.). História do tempo presente. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014. p. 299-315

CARVALHO, Laura. Valsa brasileira: do boom ao caos econômico. São Paulo: Todavia, 2018.

DIAS, Luiz Antonio; SOUZA, Rafael Lopes. Golpes e narrativas: a imprensa em 1964 e 2016. In: DIAS, Luiz Antonio; SEGURADO, Rosemary. O golpe de 2016: razões, atores e consequências. São Paulo: Intermeios, 2018. p. 33-58.

FONSECA, Francisco. O consenso forjado: a grande imprensa e a formação da agenda ultraliberal no Brasil. São Paulo: Editora Hucitec, 2005.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. v. 2.

GUILHERME, Cássio Augusto. A imprensa como partido político-ideológico: o caso do jornal O Estado de S. Paulo. Revista Dimensões, v. 40, p. 199-223, jan./jun. 2018a.

GUILHERME, Cássio Augusto. De volta ao passado: a proposta neoliberal do Estadão no pós-golpe. Revista Espaço Acadêmico (UEM), n. 208, p. 66-74, set. 2018b.

GUILHERME, Cássio Augusto. Rouba mas reforma: o Estadão como advogado de defesa de Michel Temer. In: ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-SP, 24., 2018, Guarulhos. Anais [...], Guarulhos, 2018c. p. 1-17.

GUILHERME, Cássio Augusto. A grande imprensa censura o debate: a doutrinação ideológica nas páginas do Estadão (2016). Revista Espaço Acadêmico (UEM), n. 233, p. 181-193, mar./abr. 2022.

LAIDLER, Christiane Vieira. Retórica e farsa: 30 anos de neoliberalismo no Brasil. Jundiaí, Paco Editorial, 2018.

LUCA, Tânia Regina de. História dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla (org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2011. p. 111-154.

SINGER, André Vitor. Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

SINGER, André. O lulismo em crise. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

Downloads

Publicado

2023-01-17

Como Citar

GUILHERME, C. A. (2023). O ESTADÃO CONTRA A POLÍTICA ECONÔMICA DE DILMA ROUSSEFF (2011-2015). Outros Tempos: Pesquisa Em Foco - História, 20(35), 72–101. https://doi.org/10.18817/ot.v20i35.1028